sábado, 21 de julho de 2018

AVISO: Palestra de Carlos Campetti de hoje, 21/7, foi cancelada

O voo da Latam em que o Carlos Campetti viria para CG foi cancelado devido a problemas nos radares de São Paulo. Em vista disso, vários voos foram cancelados e a disponibilidade de remarcação é só para segunda-feira. Assim, *infelizmente teremos que cancelar o nosso Encontro Estadual de Trabalhadores Espíritas, marcado para amanhã e depois, dias 21 e 22/7.
Em breve, comunicaremos os amigos sobre a nova data, de acordo com a disponibilidade do nosso palestrante.
*Gentileza avisar, com urgência, os seus grupos de amigos pelo WhatsApp e pelo Facebook.*
FEMS

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Palestra "Vivendo a imortalidade", com Carlos Campetti, sábado, dia 21/07/2018, 19:30 horas - CE Discípulos de Jesus, Campo Grande-MS

Carlos Campetti é jornalista, com pós graduação em Marketing e MBA pela Sejong University-Seoul-Coréia do Sul. Funcionário aposentado do Banco do Brasil. Diretor de programação da FEBtv e coordenador da Área de Estudo do Espiritismo do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira. Presidente do Centro de Estudios Espíritas Sin Fronteras (www.ceesinfronteras.es). Membro da Comissão Executiva do Conselho Espírita Internacional. Médium de psicofonia e palestrante. Co-autor dos livros Pases a la Luz del Espiritismo e Trabalho Mediúnico: desafios e possibilidades.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Temas atuais - Entrevista com Divaldo Pereira Franco




Que bela entrevista com Divaldo Pereira Franco concedida ao Espiritismo BH, no Minascentro, em Belo Horizonte-MG, no dia 12 de agosto de 2011, onde são abordados vários temas, desde o abuso de drogas, sexualidade, sobre o futuro, sobre as doenças, enfim sobre saúde.
Nota 1.000.
Publicado na Rede Amigo Espirita: https://www.youtube.com/user/ze40
Mais vídeos do Espiritismo BH acesse http://vimeo.com/user1668899

segunda-feira, 26 de março de 2018

A influência dos vícios no perispírito e no corpo físico - Décio Iandoli Jr

Arrume-se aí na poltrona para assistir uma excelente palestra do médico clínico geral Dr. Décio Iandoli Jr. Aprender um pouco sobre os nossos mecanismos de recompensa.

Dr. Décio Iandoli Jr., nascido na cidade de São Paulo, é médico, formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista, no ano de 1987.


Especializou-se em Cirurgia Geral, Cirurgia do Aparelho Digestivo e Endoscopia.
É membro titular do Colégio Brasilerio de Cirurgia do Aparelho Digestivo (CBCD) e da Sociedade Brasileira de Endoscopia (SOBED). Concluiu o Doutorado em Medicina no ano de 1999 pela Universidade Federal Paulista - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP – EPM).
Foi professor titular da cadeira de Fisiologia dos cursos de Biologia, Farmácia e Fisioterapia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA) e professor doutor do Departamento de Cirurgia do Centro Universitário Lusíada – Faculdade de Ciências Médicas de Santos (UNILIS – FCMS), atualmente é Professor Doutor da Faculdade de Medicina da UNIDERP, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, para onde se mudou em 2009. É o atual presidente da Associação Médico-Espírita do Mato Grosso do Sul (AME-MS) e atual vice-presidente da Associação Médico-Espírita Internacional, coordenador médico do Departamento Acadêmico da Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil).
Autor de 6 livros, organizador de outros 2 e autor de mais de 11 capítulos em outros livros, além de artigos em revistas e periódicos. Palestrante nacional e internacional.
Allan Kardec - Bicentenário de Nascimento Vol. 1
Conectando Ciência, Saúde e Espiritualidade - Vol. 2
Encarnação e Desencarnação / Emancipação da Alma e a Intervenção dos Espíritos no Mundo Físico
Fisiologia Transdimensional
Nove Grandes Temas Espíritas
Reencarnação Como Lei Biológica, A
Saúde Integral - Uma Interação entre Ciência e Espiritualidade
Ser Médico e Ser Humano
Um Homem no Fundo do Espelho

quinta-feira, 15 de março de 2018

Discussão sobre gênero

Em agosto de 2016, a médica estadunidense, Michelle Cretella, presidente do American College of Pediatricians (ACPeds) (Associação Americana de Pediatras), publicou relevante estudo de revisão da literatura científica relacionada à Disforia de Gênero (DG), termo utilizado para indicar o sofrimento psicológico e emocional decorrentes do conflito entre a identidade de gênero e o sexo biológico. A partir da publicação da ACPeds foram definidos protocolos médicos de atendimento aos portadores desta condição, sobretudo crianças e adolescentes.1 Doutora Cretella resume em poucas palavras a impropriedade da denominação “ideologia de gênero” e os conceitos que lhe são usualmente agregados: “O sexo é determinado pelo nosso DNA no momento da concepção, e está em cada célula do nosso corpo. Isso se resume aos cromossomos: se uma pessoa tem um cromossomo Y, é um menino; se não tem, é uma menina”.2

O termo “ideologia de gênero” passou a ser de uso comum, mesmo considerando a impropriedade das ideias e das posições radicais da ideologia serem conduzidas às escolas para debates e posições consideradas educativas. Basicamente, a ideologia de gênero consiste na afirmação de que os seres humanos nascem iguais porque a definição de masculino e de feminino é mero resultado histórico-cultural, desenvolvido pela sociedade. Os ideólogos desta posição não encontram respaldo científico e entram em rota de colisão com princípios éticos da prática médica, ainda que justifiquem suas posições como uma forma de evitar o preconceito, a homofobia e a violência contra as minorias não heterossexuais. Para os defensores da ideologia de gênero, não existem apenas os gêneros masculino e feminino, mas um espectro que pode ser livremente escolhido pelo indivíduo até que ele defina a qual gênero prefira se manifestar na sociedade.

Em termos biológicos e genéticos, contudo, esta afirmação é equivocada e pode gerar graves problemas: nascemos com um sexo biológico definido pelos cromossomos X e Y, que são marcadores genéticos configurados aos pares, na forma de XY ou XX e que representam homens e mulheres, respectivamente.3 A Ciência explica claramente e sem qualquer margem de dúvida, que a sexualidade humana é binária, surgida evolutivamente com o propósito de reprodução, sobrevivência e manutenção da espécie Homo sapiens.

Para a Doutrina Espírita, somos Espíritos, assim como para a Ciência pertencemos à espécie humana (Homo sapiens = homem sábio), surgida com a humanização do princípio inteligente, independentemente do plano de vida em que estejamos situados: o físico ou o espiritual. Os Espíritos reencarnados possuem um corpo físico, construído a partir do períspirito que, desde o momento da fecundação, já define o seu sexo biológico. Neste sentido, as inúmeras reencarnações permitem ao Espírito renascer em um corpo masculino ou feminino como parte do processo de aprendizagem espiritual. Por este motivo, quando Allan Kardec perguntou aos orientadores da Codificação espírita (O livro dos espíritos, questão 202): Quando errante [desencarnado], que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem ou no de uma mulher? A resposta transmitida pelos orientadores espirituais é objetiva e muito esclarecedora: “Isto pouco lhe importa. Vai depender das provas por que haja de passar.”.4

Sendo assim, a opção de renascer com sexo masculino ou feminino reflete apenas necessidades evolutivas, geralmente vinculadas aos  mecanismos da Lei de Causa e Efeito. Vale, pois, enfatizar: ninguém nasce com um gênero. Sexo biológico é aquele  […] com o qual a pessoa nasce e define o gênero que lhe é socialmente  atribuído  desde o nascimento. Se nasce com genitália masculina, o gênero masculino é atribuído; se nasce com genitália feminina, o gênero [é] feminino; ou se com genitália ambígua ou indeterminada, o gênero intersexual.5

A rigor, os Espíritos desencarnados não têm um sexo determinante. Este aparece no corpo físico, com a reencarnação, segundo este esclarecimento registrado por Kardec:

Os Espíritos encarnam como homens ou como mulheres, porque não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes oferece provações, deveres e novas oportunidades de adquirirem experiência. Aquele que fosse sempre homem só saberia o que sabem os homens.6

Por outro lado, sabemos que há desencarnados que vivem como se estivessem encarnados, agindo como homem ou mulher, alimentando-se das sensações da prática sexual em que se envolviam quando encarnados. Manuel Philomeno de Miranda recorda no livro Sexo e consciência que As Leis da Vida permitem que o Espírito utilize variados perfis de programação reencarnatória. Desta forma, poderemos reencarnar diversas vezes em um só sexo para depois fazermos um longo percurso pelo sexo oposto ou reencarnar alternadamente em um ou outro sexo. […]

Estes conceitos evidenciam que a tarefa evolutiva de todos os Espíritos é desenvolver as qualidades psíquicas inerentes às duas polaridades.

Essas qualidades psíquicas predominantes em uma ou outra polaridade podem ser divididas em duas:

A Energia – a capacidade de enfrentamentos, a ousadia, a liderança, o destemor. Esta é uma característica predominantemente masculina.

O Amor – a capacidade de acolhimento, a doçura, a compreensão, a sensibilidade. Esta é uma característica predominantemente feminina.

Ambas as polaridades, quando plenamente desenvolvidas, levam à conquista da sabedoria.7

A consciência ou sensação de gênero é muito mais percepção sociológica e psicológica do que certeza biológica. Assim, a criança não nasce com consciência de si mesma como homem ou mulher. Esta conscientização se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, decorre das percepções subjetivas e íntimas, dos relacionamentos e das experiências vividas desde a infância. As pessoas que se identificam como “se sentindo como do sexo oposto” ou “em algum lugar no meio” não compõem um terceiro sexo. Permanecem homens ou mulheres, biologicamente falando, como concluem publicações acadêmicas de 2017, nos Estados Unidos.8

A identidade de gênero é de natureza psíquica e está relacionada às experiências reencarnatórias anteriores:

[…] é aquilo que a pessoa sente ser quando se olha no espelho ou quando reflete sobre si mesma. Pode ser masculina, feminina, ambas (ora uma, ora outra) ou nenhuma das duas, quando a pessoa não se identifica com nenhuma forma de masculinidade ou feminilidade de sua sociedade, ou quando se identifica com a expressão andrógina que mescla masculinidade e feminilidade […].9

O Espírito Emmanuel reforça essas ideias ao afirmar que a identidade de gênero tem raízes nas experiências pregressas do Espírito:

Ante os problemas do sexo, é forçoso lembrar que toda criatura traz os seus temas particulares, com referência ao assunto.

Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fieira das próprias reencarnações, o Espírito se revela, no plano físico, pelas tendências que registra nos recessos do ser, tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe realizar. Além disso, a individualidade, muitas vezes, independentemente dos sinais morfológicos, encerra em si extensa problemática, em se tratando de vinculações e inclinações de caráter múltiplo.10

A identidade de gênero é entendida pela Ciência como uma condição psicológica que pode se manifestar desde a infância; de natureza inata, portanto. Comumente, porém, se observa mais nitidamente na pré-adolescência e na adolescência. Esta questão precisa ser analisada com firmes critérios éticos, a fim de que a discussão de gênero não se transforme em uma “ideologia de gênero”, de base ou evidências não científicas, as quais podem conduzir a ações drásticas, como por exemplo, o uso de hormônios e a esterilidade de jovens.11 Neste sentido, acadêmicos, médicos  e outros profissionais de saúde mental fazem constantes alertas, evocando o princípio ético básico da prática médica: “em primeiro lugar, nunca causar dano ou mal”.12 Tais estudiosos fazem este alerta a respeito do assunto:13

Estamos preocupados com a tendência atual de rapidamente diagnosticar e afirmar crianças e adolescentes como transgêneros, frequentemente direcionando-os para a transição médica. […]  Consideramos que cirurgias e/ou tratamentos hormonais desnecessários, cuja segurança a longo prazo ainda não foi comprovada, representam riscos importantes para crianças e adolescentes. Políticas públicas que incentivam – direta ou indiretamente – esse tratamento médico para crianças ou adolescentes que podem não ser capazes de avaliar seus riscos e benefícios são altamente suspeitos […].14

Com o surgimento de novas publicações sobre o assunto, é importante conhecer o significado de alguns conceitos:
Transgênero (trans): indivíduo que se identifica com um gênero diferente do sexo biológico ou de nascimento.

Transexual: indivíduo cuja identidade de gênero difere daquela designada no nascimento e que procura fazer a transição para o gênero oposto por meio de intervenção médica. Nos transexuais a redesignação transexual sexual ou apenas feminilização/masculinização, pode ser realizada por cirurgia (mudança de sexo) e/ou pela administração de hormônios.

Travestis (ou cross-dressers, do inglês): termo típico, muito utilizado nos países da América Latina, Espanha e Portugal, segundo o qual, a despeito da discussão do que se deva, efetivamente, ser denominado travesti, aceita-se o conceito de que são pessoas que, aparentemente, não sentem desconforto com sua genitália, gostam de se vestir de acordo com o gênero oposto e não sentem necessidade de fazer cirurgia de redesignação sexual.

Teoria Queers ou Genderqueers: trata-se da   teoria de que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos resultam de um constructo social e que, portanto, não existem papéis sexuais essencial ou biologicamente inscritos na natureza humana, antes formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais. É o que caracteriza a ideologia de gênero.

Há outras denominações, mas, em síntese, podemos assim nos exprimir, generalizando:

Os transgêneros são todas as condições que não se adequam ao gênero preestabelecido ou socialmente atribuído ao nascimento. A classificação trans é, portanto, um guarda-chuva que engloba os/as transexuais, travestis, intersexuais e as pessoas queers. Para algumas destas pessoas, a sua definição é clara, para outras é conflituosa ou incerta. Alguns, como os queers não gostam de ser rotulados ou definidos em nenhum conceito rígido.15

O Espírito Emmanuel discorre a respeito da temática, apontando pontos fundamentais que servem de roteiro para um estudo mais aprofundado:16

A reencarnação explica a homossexualidade/transexualidade:
A homossexualidade, também hoje chamada transexualidade, em alguns círculos da ciência […] não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível à luz da reencarnação. (p. 83).

Aumento do número de transexuais no mundo, a despeito dos preconceitos existentes:
Observada a ocorrência, mais com os preconceitos da sociedade […], essa mesma ocorrência vai crescendo de intensidade e de extensão, com o próprio desenvolvimento da Humanidade, e o mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiência dessa espécie, somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade ao respeito e à atenção devidos às criaturas heterossexuais. (p. 83).

Discussão de gênero: normalidade versus anormalidade:
A coletividade humana aprenderá, gradativamente, a compreender que os conceitos de normalidade e de anormalidade deixam a desejar quando se trate simplesmente de sinais morfológicos, para se erguerem como agentes mais elevados da definição da dignidade humana, uma vez que a individualidade, em si, exalta vida […]. (p. 84).

As tendências da sexualidade humana:
A vida espiritual pura e simples se rege por afinidades eletivas essenciais; no entanto, através de milênios e milênios, o Espírito passa por fileira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. (p. 84).

Sexualidade em trânsito:
Em face disso, a individualidade em trânsito, da experiência feminina para a masculina ou vice-versa, ao envergar o casulo físico, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese ao corpo de formação masculina que o segregue, verificando-se o análogo processo com referência à mulher nas mesmas circunstâncias. (p. 84 e 85).

Justificativas para as tendências homossexuais:
O homem que abusou das faculdades genésicas, arruinando a existência de outras pessoas […], em muitos casos é induzido a buscar nova posição, no renascimento físico, em corpo morfologicamente feminino […] a mulher que agiu de igual modo é impulsionada à reencarnação em corpo morfologicamente masculino, com idênticos fins. […] (p. 85).

As tendências homossexuais não se restringem a expiação provacional:
[…] E, ainda, em muitos outros casos, Espíritos cultos e sensíveis, aspirando a realizar tarefas específicas na elevação de agrupamentos  humanos e, consequentemente, na elevação de si próprios, rogam dos instrutores da Vida Maior que os assistem a própria internação no campo físico, em vestimenta carnal oposta à estrutura psicológica pela qual transitoriamente se definem. […] (p. 85).

Em razão do preconceito existente na sociedade, das desinformações relacionadas ao assunto, aos equívocos e limitações da educação familiar e escolar, pessoas que apresentam dificuldades na identidade de gênero merecem ser acolhidas com amor e respeito, porque raras são aquelas que não apresentam algum grau de sofrimento psíquico ou de disforia de gênero, sobretudo devido às agressivas manifestações da transfobia:  preconceito, ódio e violência dirigida às pessoas transgêneras.

Ao final deste singelo estudo inserimos estas ponderações do saudoso Chico Xavier, como um guia de conduta espírita ante a questão discussão de gênero:
Acreditamos que o tempo e a compreensão humana traçarão normas sociais suscetíveis de tranquilizar quantos se vinculem a semelhante segmento da comunidade, assegurando-se-lhes a bênção do trabalho com o respeito devido a todos os filhos de Deus.

Até que isso se concretize, não vejo pessoalmente qualquer motivo para críticas destrutivas e sarcasmos incompreensíveis para com os nossos irmãos e irmãs portadores de tendências homossexuais, a nosso ver, claramente iguais às tendências heterossexuais que assinalam a maioria das criaturas humanas. Em minhas noções de dignidade do espírito, não consigo entender por que razão esse ou aquele preconceito social impedirá certo número de pessoas trabalhar e de serem úteis à vida comunitária, unicamente pelo fato de haverem trazido do berço características psíquicas ou fisiológicas diferentes da maioria.

Nunca vi mães e pais, conscientes da elevada missão que a Divina Previdência lhes delega, desprezarem um filho porque haja nascido cego ou mutilado. Seria humana e justa a nossa conduta em padrões de menosprezo e desconsideração, perante os nossos irmãos que nascem com dificuldades psicológicas?17

Artigo de Marta Antunes, publicado na revista Reformador, ano 136, nº 2268, em março de 2018.

REFERÊNCIAS:

1 CRETELLA, Michelle. Gender dysphoria in children and suppression of debate. https://www.renewalministries.net/ wordpress/tag/dr-michelle-cretella/ Artigo traduzido pela Gazeta do Povo https://nihilsubsolenovum.wordpress. com/2017/10/22/pediatras-e-a- ideologia-de-genero/ Acesso em: 7 dez. 2017.

2             .              .

3 Disponível em: http://especiais. gazetadopovo.com.br/ideologia- de-genero-estudo-do-american- college-of-pediatricians. Acesso em: 5 dez. 2017.

4 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. 3. imp. Brasília: FEB, 2016.

5 MOREIRA, Andrei. Transexualidades, sob a ótica do espírito imortal. Belo Horizonte: AME, 2017. cap. 1, p. 29 e 30.

6 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. 3. imp. Brasília: FEB, 2016. Comentário de Kardec à q. 202.

7 FRANCO, Divaldo Pereira. Sexo e consciência. (Org. Luiz Fernando Lopes). 1. ed. Salvador: LEAL, 2013. cap. 7 – Homossexualidade, it. Polaridades sexuais e reencarnação.

8 CRETELLA, Michelle. Gender dysphoria in children and suppression of debate. https://www.renewalministries.net/ wordpress/tag/dr-michelle-cretella/ Artigo traduzido pela Gazeta do Povo https://nihilsubsolenovum.wordpress. com/2017/10/22/pediatras-e-a- ideologia-de-genero/ Acesso em: 7 dez. 2017.

9 MOREIRA, Andrei. Transexualidades, sob a ótica do espírito imortal. Belo Horizonte: AME, 2017. cap. 1, p. 30.

10 XAVIER, Francisco C. Vida e sexo. Pelo Espírito Emmanuel. 27. ed. 3. imp. Brasília: FEB, 2016. cap. 1 – Em torno do sexo.

11CRETELLA,Michelle. Genderdysphoria in children and suppression of debate. https://www.renewalministries.net/ wordpress/tag/dr-michelle-cretella/ Artigo traduzido pela Gazeta do Povo https://nihilsubsolenovum.wordpress. com/2017/10/22/pediatras-e-a- ideologia-de-genero/ Acesso em: 7 dez. 2017.

12           .              .

13           .              .

14 YOUTH TRANS CRITICAL PROFESSIONALS. Professionals thinking critically about the youth transgender narrative. Disponível em: https:// youthtranscriticalprofessionals.org/ about. Acesso em: 22 dez. 2017.

15 MOREIRA, Andrei. Transexualidades, sob a ótica do espírito imortal. Belo Horizonte: AME, 2017. cap. 1, p. 34.

16 XAVIER, Francisco C. Vida e sexo. Pelo Espírito Emmanuel. 27. ed. 3. imp. Brasília: FEB, 2016, cap. 21 – Homossexualidade.

17 NOBRE, Marlene Rossi S. Lições de sabedoria: Chico Xavier nos 23 anos da folha espírita. 2. ed. São Paulo: FE, 1977. Pt. 6 – Sexo e responsabilidade: energia sexual, cap. 36 – Homossexualidade e conduta, p. 69.

sábado, 4 de novembro de 2017

FAÇA SEU TEMPO FELIZ

Se você caminha pelas estradas terrenas, cotidianamente, percebe o quanto costumam ser negativas, pessimistas ou depressivas as expressões da vida de cada um.
As falas diversas dos seus interlocutores, se é que você mesmo não se enquadra nesse rol de negativas e de negatividades.
Jamais, ou poucas vezes, acha-se alguém com entusiasmo pela existência, expressando tal entusiasmo.
Poucos bendizem as horas no corpo físico, com todos os seus acontecimentos a facultar crescimento amplo ou diminuto.
Abrem-se os comentários da vida, habitualmente, pelas afirmativas de que as coisas em torno estão muito ruins, quando menos, diz-se que as coisas estão mais ou menos.
É de costume a pessoa lamentar-se pelos familiares que não são carinhosos, que não são atenciosos, que não são dedicados.
De outro modo, fala-se que estão doentes, que são doentes, que são maus.
Veem-se as conjunturas políticas e sociais do mundo com tamanho pessimismo, que costuma-se asseverar que “não há mais jeito”; “que tudo vai de mal a pior”; “nesse campo ninguém presta”.
Os amigos são para esses negativos, verdadeiros traidores, que não merecem a sua amizade; comenta-se que, em toda parte, o mal vai tomando dianteira.
Se o assunto é vício, drogas etc. Ouvem-se falas como “ninguém escapa”; “todo mundo usa”; “é uma calamidade”.
O trabalho profissional é chato, cansativo, expiatório, e, então, para que trabalhar?
 
* * *
 
Todavia, vale a pena meditar um pouco sobre tudo isso.
Pare um pouco e pense sobre a sua vida, seus objetivos.
Melhore o nível psíquico do seu dia-a-dia. Você não precisa ser deficiente intelectual diante dos fatos do mundo.
Porém, mesmo sabendo das coisas equivocadas que se passam no mundo a sua volta, procure extrair o melhor de cada dia.
Tente observar as coisas boas, bonitas, formosas que estão acontecendo ao seu derredor.
Você pode atrair bênção ou tormentos, luz ou sombra, tristeza ou alegria. Só depende da sua própria disposição.
Aprenda a extrair o que há de melhor na terra, ao redor dos seus passos.
Busque fazer o seu dia brilhante, feliz, inaugurando, onde se move, o regime de otimismo, de alegrias.
Trabalhe de tal maneira que a sua sensibilidade seja passada a todas as pessoas que estão ao seu redor.
Entusiasme-se com a sua saúde e a dos seus.
Sorria, a cada manhã, com o passeio do sol nas avenidas azuis do céu...
Agradeça ao Senhor supremo pela família, pela saúde, pelas chances de estudar, de trabalhar, sem maiores problemas.
Erga a sua oração ao Criador e, sintonizando nas faixas felizes do bem, transforme a sua existência no mundo físico num campo de muito boas realizações.
Faça do seu dia um dia venturoso, realizando a sua parte para que todo o mundo melhore, se aprimore, com um pouco do seu esforço.
Pense nisso!
 
(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Joanes, psicografada pelo médium J. Raul Teixeira, em 15/03/2000, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói - RJ. www.momento.com.br - http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1415&let=F&stat=0)

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O sono nas reuniões espíritas

Quais as causas do sono de que muitos companheiros se queixam quando participam de uma reunião mediúnica ? Como evitá-lo ?

As causas podem ser várias. Desde o cansaço físico, quando o indivíduo que vem de atividades muito intensas e que, ao sentar-se, ao relaxar-se, naturalmente é tomado pelo torpor da sonolência. Também, pode ser causado pela indiferença, pelo desligamento, quando alguém está num lugar, fisicamente, entretanto, pensando em outro, desejando não estar onde se acha. Compelido por uma circunstância qualquer, a pessoa se desloca mentalmente.
O sono pode, ainda, ser provocado por entidades espirituais que nos espreitam e que não tem nenhum interesse em nosso aprendizado para o nosso equilíbrio e crescimento. Muitas vezes, os companheiros questionam: “Mas nós estamos no Centro Espírita, estamos num campo protegido, e como o sono nos perturba?” Temos que entender que tais entidades hipnotizadoras podem não penetrar o circuito de forças vibratórias da Instituição, ficam do lado de fora. Mas, a pessoa que entrou no Centro, na reunião, não sintonizou-se com o ambiente, continua vinculada aos que se conservam fora, e através dessa porta, desse plug aberto, ou dessa tomada, as entidades que ficaram lá de fora lançam seus tentáculos mentais, formando uma ponte. Então, estabelecida a ligação, atuam na intimidade dos centros neuroniais desses incautos, que dormem, que se dizem desdobrar: “Eu não estava dormindo . . . apenas desdobrei, eu ouvi tudo . . .” Eles viram e ouviram tudo o que não fazia parte da reunião. Foram fazer a viagem com as entidades que os narcotizaram.
Deparamos aí com distúrbios graves, porque quando termina a reunião o indivíduo está fagueiro, ótimo e sem sono e vai assistir à televisão até altas horas, depois de se haver submetido aos fluidos enfermiços. Por isso recomendamos àqueles que estão cansados fisicamente, que façam um ligeiro repouso antes da reunião, ainda que seja por poucos minutos, para que o organismo possa beneficiar-se do encontro, para que fiquem mais atentos durante o trabalho doutrinário. Levantar-se, borrifar o rosto com água fria, colocar-se em uma posição discreta, sempre que possível ao fundo do salão, em pé, sem encostar-se, afim de lutar contra o sono.
Apelar para a prece, porque sempre que estamos desejosos de participar do trabalho do bem, contamos com a eficiente colaboração dos Espíritos Bondosos. Faze a tua parte que o céu te ajudará.
Temos, então, o sono como esse terrível adversário de nossa participação, de nosso aprendizado, de nosso crescimento espiritual. Não permitamos que ele se apodere de nós. Lutemos o quanto conseguimos, e deveremos conseguir sempre, para combatê-lo, para termos bons frutos no bom aprendizado.

J. Raul Teixeira, do livro Diretrizes de Segurança

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O teu dom

O teu dom

“Não desprezes o dom que há em ti” - Paulo. (I Timóteo, 4:14.)
Em todos os setores de reorganização da fé cristã, nos quadros do Espiritismo contemporâneo, há sempre companheiros dominados por nocivas inquietações.
O problema da mediunidade, principalmente, é dos mais ventilados, esquecendo-se, não raro, o impositivo essencial do serviço.
Aquisições psíquicas não constituem realizações mecânicas.
É indispensável aplicar nobremente as bênçãos já recebidas, a fim de que possamos solicitar concessões novas.
Em toda parte, há insopitável ansiedade por recolher dons do Céu, sem nenhuma disposição sincera de espalhá-los, a benefício de todos, em nome do Divino Doador. Entretanto, o campo de lutas e experiências terrestres é a obra extensa do Cristo, dentro da qual a cada trabalhador se impõe certa particularidade de serviço.
Diariamente, haverá mais farta distribuição de luz espiritual em favor de quantos se utilizam da luz que já lhes foi concedida, no engrandecimento e na paz da comunidade.
Não é razoável, porém, conferir instrumentos novos a mãos ociosas, que entregam enxadas à ferrugem.
Recorda, pois, meu amigo, que podes ser o intermediário do Mestre, em qualquer parte.
Basta que compreendas a obrigação fundamental, no trabalho do bem, e atendas à Vontade do Senhor, agindo, incessantemente, na concretização dos Celestes Desígnios.
Não te aflijas, portanto, se ainda não recebeste a credencial para o intercâmbio direto com o plano invisível, sob o ponto de vista fenomênico. Se suspiras pela comunicação franca com os espíritos desencarnados, lembra-te de que também és um espírito imortal, temporariamente na Terra, com o dever de aplicar o sublime dom de servir que há em ti mesmo.

Livro: Vinha de Luz. Francisco C. Xavier por Emmanuel

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Seminário " A Transição Planetária na Atualidade", no dia 17 de junho - sábado - 8h30

a SEBEM realizará o Seminário " A Transição Planetária na Atualidade", no dia 17 de junho - sábado, 8h30, com o palestrante Mário Luiz Peçanha Guia. Programe-se e venha participar conosco, será uma oportunidade de reflexões e aprofundamento de estudos sobre este tema tão instigante e importante para todos nós! 
Muita paz e luz!
DECOM da SEBEM.

Qualidade na Prática Mediúnica - Seminário - dia 2 de julho de 2017


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Palestra com Rossandro Klinjey - Autoperdão e Perdão

Palestra realizada no 9º SIMESPE - Simpósio de Estudos e Práticas Espíritas de Pernambuco, no ano de 2014. Rossandro Klinjey é Psicólogo Clínico com Mestrado em Saúde Coletiva e Doutorando em Psicanálise, além de Personal and Life Coach. É coautor do livro: Educando para a paz, editado pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG.
Leciona nos cursos de Administração de Empresa, bem como em especializações nas áreas de: Recursos Humanos, Gestão de Pessoas, Gestão Pública, Gestão Estratégica, Marketing, Educação, entre outros.
Como palestrante, atua nas áreas de recursos humanos, motivacional, liderança, perspectivas da educação, relações interpessoais, desenvolvimento emocional, gestão de pessoas, serviço público, cultura de paz, entre outros, no Brasil e nos Estados Unidos.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

OFICINA DE MÚSICA PARA EVANGELIZADORES DA INFÂNCIA

OFICINA DE MÚSICA PARA EVANGELIZADORES DA INFÂNCIA
OBJETIVO: Preparar evangelizadores da infância para a utilização da música como um recurso criativo e envolvente no processo de ensino/aprendizagem de conceitos e princípios doutrinários espíritas e do Evangelho de Jesus.
METODOLOGIA: Prevê-se a realização de atividades teóricas que incluem discussões sobre a proposta pedagógica, reflexões sobre as temáticas doutrinárias e evangélicas das canções, bem como, dinâmicas vivenciais e técnicas para trabalhar a ferramenta da música na construção da aula do evangelizador associada a outras linguagens artísticas, como: coreografias, dramatizações, contação de histórias, situações na sala de evangelização, etc.
Docente: Júnior Vidal, de Niterói, RJ
Dia: 5 de novembro de 2016 (Sábado)
Horário: 8h30 às 17h30 horas
Local: Centro Espírita Caminheiros de Jesus
Endereço: Rua Alípio de Brito, 600 (Prolongamento da Av. Monte Castelo) - Chácara Estrela do Sul - Campo Grande, MS
Inscrição: Preencher a Ficha de Inscrição, modelo no anexo, e enviá-la por e-mail para: jc.pesente@gmail.com, até o dia 31 de outubro de 2016.
Taxa de inscrição: solicita-se aos que fizerem a sua inscrição uma colaboração no valor de R$ 15,00 para cobrir despesas referentes ao material didático, a ser entregue a cada participante, e ao almoço e lanche, que serão oferecidos no próprio local da oficina. Formas de pagamento da taxa: a)Transferência ou depósito em conta bancária: Banco do Brasil, Agência 3496-7, Conta Corrente 00.0021419-1 (favor identificar-se); b) pagamento em espécie, a ser efetuada no dia do evento.

Realização: Fundação Chico Xavier 

Apoio: Federação Espírita de Mato Grosso do Sul e Centro Espírita Caminheiros de Jesus

domingo, 7 de agosto de 2016

DINHEIRO

DINHEIRO
Você censura o dinheiro, como se ele fosse obstáculo intransponível às conquistas imperecíveis do Espírito.
É certo que a fortuna material semeia perigos inúmeros no caminho, mas urge considerar que, de forma semelhante ao poder e à inteligência, a riqueza é valorosa aliada da fraternidade e da paz, da justiça e do progresso, quando:
- suaviza os padecimentos de quantos choram na penúria;
- atenua a aflição dos que cambaleiam de fome;
- converte-se em vestuário aos que caminham desnudos;
- torna-se o remédio abençoado aos que se debatem na dor;
- transforma-se em apoio aos que suportam amargas provações;
- ergue-se em escolas e hospitais, iluminando e amparando;
Acionado por mãos operosas no trabalho correto, concretiza-se em vigorosa alavanca do bem comum.
Observe, pois, que o dinheiro é apenas instrumento do homem, como o homem é instrumento da própria vontade.
Nesse sentido, não é diferente de uma simples lanterna que, dependendo de quem a usa, tanto pode enobrecer a vida, quanto espalhar o sofrimento.
(De “Decisão”, de Antônio Baduy Filho, pelo Espírito André Luiz)

Uma nova Medicina para um novo Milênio

Muito interessante, vamos prestigiar.